LIÇÃO: 2
TEMA: Advertências contra o adultério - Comentário
TEXTO ÁUREO: Pv 5.15,18
DATA: 13/11/2013
COMENTÁRIO DA LIÇÃO: Prof. Daniel Kock
COMENTÁRIO DA LIÇÃO: Prof. Daniel Kock
LIÇÃO 2
13
de outubro de 13
ADVERTÊNCIAS
CONTRA O ADULTÉRIO
obs. Se copiar o texto para outro blog, cite a fonte por favor.
INTERAÇÃO (está na lição)
O livro dos Provérbios, talvez, seja o principal dos
livros bíblicos a falar sobre o adultério, os seus caminhos e suas artimanhas destruidoras.
O sábio não economiza palavras e ironias ao denunciar a pessoa que adere essa
prática como um estilo de vida: ela não passa de um jovem displicente (Pv 7).
Displicência, imaturidade e fraqueza são palavras que denotam o perfil do
homem que, inexplicavelmente, deixa a casa da sua esposa a fim de unir-se com
uma estranha. Esta não é a mãe dos seus filhos, a mulher que, juntamente com
ele, conquistou tudo o que tem. Não! A estranha é a mulher que deseja tirar
tudo o quanto ele construiu: a sua família e a sua vida.
OBJETIVOS (está na lição)
Após a aula, o
aluno deverá estar apto a:
·
Conhecer os
conselhos do sábio sobre a
sexualidade humana.
·
Identificar as
causas da infidelidade conjugal e suas conseqüências.
·
Previnir-se da
infidelidade conjugal.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA (está na lição)
Prezado professor, é importante relembrar as
características literárias apresentadas no livro dos Provérbios. Por isso, Para
introduzir a aula desta semana sugerimos que você utilize o quadro de Orientação Pedagógica da lição anterior. Em
seguida, utilize o esquema da página
seguinte (reproduza-o de acordo com as suas possibilidades). A partir
dele, A classe conhecerá o esboço temário
de Provérbios. Zero
objetivo é fazer com que os alunos apreciem o panorama do Livro, facilitando assim, a
assimilação do assunto
da aula de hoje.
INTRODUÇÃO AO LIVRO DE PROVÉRBIOS
1. O livro de provérbios. Caro professor, minha dica (e
insistência) é que você tenha um pouco de familiaridade com o livro que está
trabalhando, sendo assim, sempre que possível vou continuar fazendo esse tipo de introdução
nos meus comentários, para que você aprenda e memorize a introdução de cada livro da Bíblia.
Os livros caracterizados poéticos, não o são pelo seu sentido
fantasiosos ou irreais como alguns conhecem a poesia, mas somente na forma. Não
tem métrica nem rima, mas uma rima de pensamento é expressa em paralelismo,
isto é, a repetição do mesmo pensamento em forma de palavras diferentes.
O livro de Provérbios apresenta uma piedade prática. Todas as
relações da vida aparecem nesse livro: os deveres para com Deus e o próximo, de
pais, de filhos e de cidadãos. Os judeus comparavam Provérbios ao átrio
exterior do templo, se estudarmos um pouco, verificamos que o altar das ofertas
queimadas e a bacia da purificação ficavam localizados no átrio exterior. Se
buscarmos compreender melhor esse livro com o coração e a mente limpos e
submissos, dele receberemos o máximo.
§
Titulo: significa
Mishle Shelomoh, as analogias ou as máximas de Salomão.
§
O livro de
provérbios é uma coleção de expressões curtas e concisas que contém lições
morais.
§
O propósito do livro é
declarado no princípio, a saber: (1.1-7)
§
A natureza dos
provérbios: Natureza eficaz: a índole está em sua inteligente concentração de
uma verdade ou conselho sagaz em uma fórmula concisa e marcante, de maneira que
se torne popular e mais fácil lembrar do que esquecer-se dela
§
A natureza objetiva dos
Provérbios: o provérbio não argumenta, mas toma por certo. Seu propósito não é
explicar um assunto, mas expressá-lo de modo enfático
§
A natureza prática dos
Provérbios: trata de temas tão práticos que parece até que foram escritos
recentemente.
1.1 Autores: o título geral é provavelmente ao mais notável
erudito e sábio de toda a terra. Mas contém uma compilação de vários sábios
judeus.
ESBOÇO DO LIVRO DOS PROVÉRBIOS (está na
lição)
I. Prólogo: Propósito e Temas de Provérbios
(1.1-7)
II. Treze Discursos a Juventude sobre a sabedoria (1.8-9.18)
A) Obedece a Teus Pais e Segue Seus
Conselhos (1.8,9)
B) Recuse Todas as Tentações dos Incrédulos (1.10-19)
C) Submeta-se à Sabedoria e ao Temor do Senhor
(1.20-33)
D) Busque a sabedoria e Seu
Discernimento e Virtude (2.1-2 2)
E) Características
e Benefícios da Verdadeira Sabedoria (3.1-35)
F) A Sabedoria Como Tesouro da Família (4.1-13,20-27)
C) A Sabedoria e os Dois Caminhos da
Vida (4.14-19)
H) A Tentação e Loucura da Impureza 5exual
(5.1-14)
I) Exortação à Fidelidade Conjugai (5.1 5-23)
J)
Evite Ser Fiador, Preguiçoso e Enganador (6.1
19)
K) A Loucura Inominável da Impureza Sexual a Qualquer
Pretexto (6.20-7.27
L) O Convite da Sabedoria (8.1-36)
M) Contraste entre a Sabedoria e a
Insensatez (9.1-18)
III.A Compilação Principal dos Provérbios de Salomão
(10.1-22.16)
A) Provérbios Contrastantes sobre o Justo e o ímpio
(10.1-1 5.33)
B) Provérbios de Incentivo à Vida de Retidão (16.1-22.16)
IV.Outros Provérbios dos
Sábios (22.17-24.34)
V. Provérbios
de Salomão Registrados pelos homens de Ezequias (25.1-29.27)
A) Provérbios sobre Vários Tipos de Pessoas (25.1-26.28)
B) Provérbios sobre Vários Tipos de Procedimentos
(27.1-29.27)
VI. Palavras Finais de Sabedoria
(30.1-31.31)
A) De Agur (30.1-33)
B)De Lemuel
(31.1-9)
C)
Acercada Esposa sábia (31.10-31)
INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Com a
facilidade do anonimato, o pós-modernismo em alta, os valores morais sendo
individualizado, as mídias (TV, internet, revistas, jornais..) incentivando
cada vez mais, o número de casos extraconjugais, abandono da família e todos os
tipos de agressão ao que Deus criou e
abençoou, se tornou cada dia maior. O adultério tem destruído famílias, e
muitas pessoas estão brincando com esse tipo de pecado, que segundo o apóstolo
Paulo devemos fugir (1Co 6.18). [1]As pesquisas mostram que apesar de 90% das pessoas casadas
desaprovarem as relações extraconjugais, as estatísticas de uma pesquisa
nacional indicam que 15% das mulheres e 25% dos maridos já tiveram relações
sexuais extraconjugais. Esses números aumentam cerca de 20% quando casos
emocionais e relações sexuais sem intercurso são incluídos. Uma outra fonte, O
Mito da Monogamia, escrito por Peggy Vaughan, afirma que cerca de 60% dos
maridos e 40% das esposas terão um caso em algum momento no seu casamento.
A palavra adultério que
hoje é citada como normal por algumas pessoas é definida etmológicamente segundo
o Strong como: μοιχευω moicheuo.
1) cometer adultério
1a) ser um adúltero
1b) cometer adultério com, ter relação ilícita com a mulher de outro
1c) da mulher: permitir adultério, ser devassa
1d) Uma expressão idiomática hebraica, a palavra é usada daqueles que, pela solicitação de uma mulher, são levados à idolatria, i.e., a comer de coisas sacrificadas a ídolos
1) cometer adultério
1a) ser um adúltero
1b) cometer adultério com, ter relação ilícita com a mulher de outro
1c) da mulher: permitir adultério, ser devassa
1d) Uma expressão idiomática hebraica, a palavra é usada daqueles que, pela solicitação de uma mulher, são levados à idolatria, i.e., a comer de coisas sacrificadas a ídolos
Ou melhor, como um acontecimento que além de ser uma
agressão pessoal, é familiar, social e um pecado diante de Deus.
Estudaremos durante essa aula sobre os perigos do adultério e nossa
atitude como homens e mulheres de Deus. Ainda discutiremos alguns termos e
falaremos sobre a benção do sexo no casamento. Lembro ainda que cada tópico
está inteiramente comentado, sem citação da lição. Boa aula
I - CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA
1. Uma dádiva
divina. Apesar dos tabus
rondarem muitas igrejas, outras em um lado mais extremo ao falarem sobre sexualidade,
devemos retornar as sagradas escrituras e tomar conselhos como ela fala do
mesmo. Se tomarmos a figura de Salomão e seus escritos, vamos perceber que a
naturalidade ao tratar e aconselhar nessa área foi simples e comum, poderíamos
citar, por exemplo, o livro de Cantares onde o sexo é visto como sendo
extremamente prazeroso para todos os dois, e algumas formas de sentir e dar prazer
(Ct 4.10). Parte de Provérbios e outros textos escritos pelo sábio falarão
sobre o assunto na maior naturalidade, claro, sempre dentro do casamento, e
toda a reação fora dele vai ser dado com ofensivo. Nosso maior problema ao
tratar sobre sexualidade, é o preconceito e a dificuldade gerada pela cultura
católica medieval em nossa cultura, por outro lado, a liberalidade que o mundo
a trata, tornou-se algo banal, e na maioria das vezes vulgar, inclusive expondo
o casamento monogâmico como algo antiquado que todos, deveriam de certa forma
em alguma vez na vida, pensar sua sexualidade fora do casamento. Devemos
reforçar nessa lição que o sexo é benção divina, mas sempre dentro do
casamento. Todo e qualquer forma fora do mesmo, trará conseqüências trágicas
para o individuo e sua família, por esse motivo, tratar o assunto de forma
adequada sempre será bem vindo, em especial pelos textos sagrados.
2. Uma predisposição
humana. Um das
conseqüências do pecado na vida de cada indivíduo é a tentação do sexo fora do casamento.
Importante lembrar que, antes mesmo de Salomão escrever, a Lei dada a Moisés
tratava com muito rigor os casos de adultério: Lv.
20.10 O homem que adulterar com a mulher de
outro, sim, aquele que adulterar com a mulher do seu próximo, certamente será
morto, tanto o adúltero, como a adúltera. Apesar
do alerta parecer apenas a um “filho ou discípulo”, vale ressaltar que todos
estão sobre esse alerta de rejeitar qualquer oferta fora do casamento, por ser
tratar de um pecado diante de Deus, mas um “crime” contra sua própria família.
Lembrando ainda sobre sua predisposição, o homem é atraído pelo que vê segundo endocrinologista Alfredo Halpern (Programa Bem estar na rede
globo [2]).
Além de buscarem características diferentes no
sexo oposto, homens e mulheres também se sentem atraídos por diferentes fatores
– os homens são mais visuais e se atraem mais por imagens e aparências,
enquanto as mulheres gostam mais de sons e, por isso, se atraem por um bom
papo, como explicaram o endocrinologista Alfredo Halpern e o neurocirurgião Fernando Gomes Pinto. Se apaixonados,
tanto homens como mulheres têm uma substância liberada no cérebro chamada
dopamina, um hormônio que ativa o “centro de prazer” e traz a mesma sensação de
comer um chocolate, por exemplo.
II-AS CAUSAS DA INFIDELIDADE
1. Concupiscência. Concupiscência
quer dizer: anseio, anelo, desejo pelo que é proibido. Tratando do homem percebemos que é moralmente
livre, mas desejoso pelo pecado, por isso deve fugir de toda a aparência do mal
e ele pode fazer isso. A advertência séria feita pelo sábio é dirigida ao homem
e não ao diabo, apesar de o mesmo ter certa parcela na tentação, pois em
virtude de sua livre agência poderá resistir a esse pecado. Todos os homens
estão sujeitos a tentação, cair é responsabilidade do mesmo, mas ceder não pode
acontecer. Tiago 1.13 Quando alguém for
tentado, jamais deverá dizer: "Estou sendo tentado por Deus". Pois
Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. 14 Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça,
sendo por esta arrastado e seduzido. 15 Então a
cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se
consumado, gera a morte. 16 Meus amados
irmãos, não se deixem enganar.
2. Carências. Outra grande causa da
infidelidade é a carência que a humanidade sofre. Por mais forte que o homem se mostre em meio à provação do dia a dia, esse mesmo tem suas limitações,
fruto de uma herança pecaminosa, e não devem subestimar seus desejos. Toda carência,
desejos de afetos e carinhos devem ser satisfeitos com seu próprio cônjuge. Não
podemos negar nossas limitações, o texto colocado pelo comentarista é salutar,
vamos ler na versão da Bíblia Viva: Pv 5.15 Beba água do seu
próprio poço, meu filho - seja fiel e leal para com sua esposa! 16 Qual o
valor de ter filhos com mulheres sem honra, mulheres de rua? 17 Para que
ter filhos que não serão seus e viverão com pessoas que você nem ao menos
conhece? 18 Use
bem essa bênção que você recebeu, a capacidade sexual. Aproveite o prazer que
ela pode lhe dar através do amor de sua esposa.
III - AS CONSEQÜÊNCIAS DA INFIDELIDADE
1. Perda da comunhão familiar. A perda da comunhão familiar é um
sentimento amargo que a infidelidade de quem cometeu o permite sentir. O
remorso, a dúvida, o sentimento de desconfiança gerado pelo mesmo leva cada vez
mais a uma separação dos seus familiares. A desonra da família é uma desonra
pessoal, a mesma deve ser encarada como uma afronta ao próprio corpo, visto que
somos considerados por Deus, pela aliança feita no casamento que gerou uma só
carne.
2. Perda da comunhão
com Deus. A quebra da aliança matrimonial é uma quebra
de aliança divina, e ao se afastar cada vez mais do nosso cônjuge, acabamos nos
afastando do próprio Deus. Se pensarmos
nas dificuldades geradas pela traição familiar, pensamos na gravidade gerada
pela perca da comunhão divina, onde a direção para nossa vida pessoal e mesma
familiar é desorientada. Toda a comunhão com Deus é desfeita se permanecermos
no pecado, a infidelidade conjugal pode ser perdoada, mas deve ser confessada e
perdoada pelo parceiro traído (devemos procurar ajuda com o pastor local).
Tiago 1.15 Então a cobiça, tendo
engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte.
IV - CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE
1. Sexo com intimidade. Boa parte dos
casamentos acabam caindo na famosa rotina e não conseguem resistir à preguiça e
ingratidão que muitas vezes surgem. É preciso retornar alguns passos na vida e
“ressuscitar” algumas praticas antigas, infelizmente a pressão do dia a dia,
filhos, resultados no trabalho, busca por uma vida “confortável” tem distanciados cada dia mais os casais. A
rotina do dia a dia não pode afetar o casamento, e se afetar deve ser detectado
e tratado o problema. Sempre um dos cônjuges irá perceber, e o mesmo deverá
urgentemente tratar com o seu parceiro, o conselho que fica registrado é:
procure tratar logo a perca da intimidade. As tentações na área sexual é um dos
pecados mais comuns na história da humanidade e devemos lembrar que somos
homens como todos, sujeitos a tentação e não podemos brincar com a mesma. O
número de adultério tem crescido assustadoramente e não devemos brincar com
isso, se está faltando intimidade? Procuramos o mais rápido possível resolver o
problema, para que tenhamos uma vida sossegada e tranqüila ao lado da
preciosidade que temos: nossa família. Nunca
devemos esquecer que, antes de se casar, havia um investimento pesado no tempo com
sua “namorada”, trocavam mensagens e conversavam freqüentemente ao telefone.
Faziam elogios um ao outro, compravam presentes, davam abraços e compartilhavam
alegrias e provações diárias. Nada pode mudar, devemos manter as coisas como
iniciou.
A intimidade sexual (ou a falta dela) é um dos fatores que influenciam a vida conjugai.
Há casais na igreja que tem relações sexuais com relativa freqüência, mas sem
intimidade! Há sexo na relação, mas não há amor nem intimidade! Observe o
conselho de Salomão: "Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a
mulher da tua mocidade, como cerva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus
seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente. E por que,
filho meu, andarias atraído pela estranha e abraçarias o seio da
estrangeira?" (Pv 5.18-20).
Há maridos que não
demonstram o mínimo afeto à esposa e o oposto também é verdadeiro. Mas Deus
criou o sexo para ser desfrutado com afeto, amor e intimidade. Do contrário, o
relacionamento sexual não atenderá aos propósitos divinos e nem às expectativas
do cônjuge.
2. Apego à Palavra de Deus e à disciplina. O conhecimento jamais deve ser desprezado, em
nenhuma época. Infelizmente por parecer mais conveniente, muitos buscam uma
espiritualidade apenas em orações, consagrações, montes e outras formas mais, agindo
apenas dessa forma, acabam desprezando a preciosidade da palavra de Deus. Não
podemos cair numa fé relativa e achar que podemos nos realizar apenas com um
lado, devemos crescer no conhecimento do nosso Senhor, aproximando cada vez
mais do autor das escrituras. Para isso retornamos ao primeiro capitulo de
Provérbios 1. 1 Estes são os
provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel. 2 Eles ajudarão a experimentar
a sabedoria e a disciplina; a compreender as palavras que dão entendimento;3 a viver com
disciplina e sensatez, fazendo o que é justo, direito e correto;
CONCLUSÃO (está na lição)
A fidelidade conjugal é
o que Deus idealizou aos seus filhos. Sabemos que a tentação é uma realidade,
que vem acompanhada da natureza adâmica que herdamos, e ambas pressionam-nos a
desprezar o santo ideal da fidelidade. Todavia, o Senhor deixou-nos a sua Palavra com dezenas de
conselhos, a fim de prevenir-nos quanto ao abismo chamado adultério
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
I (está na lição)
"Sexo promove comunhão”
A Bíblia afirma que ser dois é melhor do
que ser um, e que onde estiverem dois ou três reunidos, Deus ali estaria (Ec 4.9-12; Mt 18.20). E em 1 Pedro lemos que
quando um casal precisa coabitar (verbo que significa relacionar-se
sexualmente) com entendimento para que as suas orações sejam respondidas. Ora,
isto significa que sexo tem a ver com vida espiritual, e que o casal, sendo
dois, têm a possibilidade de serem mais fortes quando unidos, além da promessa
da presença de Deus com eles no cotidiano da vida e na oração conjunta.
Não tenho medo de afirmar que muitos
casais estão com problemas pessoais, financeiros, profissionais, de saúde, e
até ministeriais, porque não estão se entendendo na vida sexual. Por mais que
orem suas orações estão impedidas [...]. Outros há que até se acertam na cama,
mas vivem às turras e perdem a bênção de Deus pois se magoam mutuamente. Sem
falar em casais que não oram juntos, que não fazem cultos domésticos, e que
não dividem o sacerdócio do lar. “Estes perdem a chance de serem dois, e de
vivenciarem uma vida conjugal, profissional, financeira, familiar, ministerial
e sexual prazerosa e sadia” (CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos & Amados: Os
Três Pilares do Casamento, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 12005, p.241)
FUGIRÁS DA TENTAÇÃO — ON LINE E DE
UTRAS FORMAS (está na lição)
CORRA
DA TENTAÇÃO
O Antigo Testamento não
é o único que trata do assunto 'fugir da tentação sexual'. Em sua primeira
carta aos coríntios, Paulo chama nossos corpos de templos do Espírito Santo.
Qualquer outro pecado, ele diz, cometemos contra Deus, mas a imoralidade sexual
é um pecado tanto contra Deus quanto contra nossos próprios corpos. O
povo de Corinto conhecia bem a imoralidade sexual; muitos juntavam-se a
ela em vez de fugir dsla. Mas Paulo os instruiu a fugir (1 Co 16.18).
O apóstolo repetiu
essa ordem ao jovem pastor chamado Timóteo. Como a maioria dos jovens, Timóteo
lutava com os desejos. Então Paulo instruiu a seu jovem amigo a'fugir das
paixões da mocidade' (2 Tm 2.22). Essa instrução reporta-se não apenas a
maridos e esposas, mas também àqueles que estão para se casar. A Bíblia ensina
que nossos corpos são presentes reservados para nossos futuros cônjuges. Que
presente de casamento maravilhoso para se trazer ao seu próprio casamento!
A Bíblia, tanto no
Antigo quanto no Novo Testamento, nunca nos encoraja a tentar enfrentar a
tentação sexual. Mas insiste em que saiamos completamente do caminho dela.
TRATE A TENTAÇÃO
SEXUAL COMO UMA DOENÇA MORTAL (está
na lição)
Imagine que você tenha ouvido a
respeito de um surto de uma doença mortal em uma área remota. Apenas
profissionais médicos treinados ousaram viajar até a área onde houve o surto,
e você ficou sabendo que se contrair a doença provavelmente morrerá. Você
também sabe que apenas aqueles que viajam para o local da epidemia estão
vulneráveis à doença.
Seria um ato de bravura ou de plena estupidez viajar até a área afetada apenas para provar
quão 'resistente' à bactéria mortal você é? Nenhuma pessoa em sã consciência se
poria em tamanho perigo sem uma boa razão. Mas é exatamente isso que muitos
cristãos fazem em relação à tentação sexual. Antes e depois do casamento,
dedicam-se a ela, flertam com ela e entretêm-se com ela — acreditando que no
último instante serão capazes de pisar nos freios e evitar a colisão.
Isso não funciona desse jeito. Deus nos
conhece. Ele nos criou, então sabe o quanto a tentação sexual pode arrastar
seus filhos. É por isso que Ele nos instrui a fugir. “Se tratássemos a tentação
sexual como uma doença mortal e altamente contagiosa, entenderíamos melhor e
obedeceríamos à admoestação da Bíblia a fugir” (YOUNG, ED. Os Dez Mandamentos
do Casamento, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 123-24).
obs. Se copiar o texto para outro blog, cite a fonte por favor.
BIBLIOGRAFIA
1.
GEISLER, Norman e William
Nix: Introdução Bíblica, (São Paulo: Editora Vida, 1997).
2.
VAUX,
Roland. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo:
Teológica/Paulus, 2003.
3.
DILLARD, R. e
LONGMAN III, T. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida
Nova, 2006.
4. LASOR, W., HUBBARD, D. e BUSH F. Introdução
ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova.
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