segunda-feira, 7 de outubro de 2013

LIÇÃO 2 - Advertências contra o adultério - Comentário

Posted by Daniel Kock | 17:42 Categories:


LIÇÃO: 2
TEMA: Advertências contra o adultério - Comentário
TEXTO ÁUREO: Pv 5.15,18
DATA: 13/11/2013
COMENTÁRIO DA LIÇÃO: Prof. Daniel Kock 

LIÇÃO 2
13 de outubro de 13

ADVERTÊNCIAS CONTRA O ADULTÉRIO 

obs. Se copiar o texto para outro blog, cite a fonte por favor.




INTERAÇÃO (está na lição)

O livro dos Provérbios, talvez, seja o principal dos livros bíblicos a falar sobre o adultério, os seus caminhos e suas artimanhas destruidoras. O sá­bio não economiza palavras e ironias ao denunciar a pessoa que adere essa prática como um estilo de vida: ela não passa de um jovem displicente (Pv 7). Displicência, imaturidade e fraque­za são palavras que denotam o perfil do homem que, inexplicavelmente, deixa a casa da sua esposa a fim de unir-se com uma estranha. Esta não é a mãe dos seus filhos, a mulher que, juntamente com ele, conquistou tudo o que tem. Não! A estranha é a mulher que deseja tirar tudo o quanto ele construiu: a sua família e a sua vida.


OBJETIVOS (está na lição)

Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
·         Conhecer os conselhos do sábio so­bre a sexualidade humana.
·         Identificar as causas da infidelidade conjugal e suas conseqüências.
·         Previnir-se da infidelidade conjugal.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA (está na lição)

Prezado professor, é importante relem­brar as características literárias apresen­tadas no livro dos Provérbios. Por isso, Para introduzir a aula desta semana sugerimos que você utilize o quadro de Orientação Pedagógica da lição anterior. Em seguida, utilize o esquema da página seguinte (reproduza-o de acordo com as suas possibilidades). A partir dele, A classe conhecerá o esboço temário de Provérbios. Zero objetivo é fazer com que os alunos apreciem o panorama do Livro, facilitando assim, a assimilação do assunto da aula de hoje.


INTRODUÇÃO AO LIVRO DE PROVÉRBIOS

1. O livro de provérbios. Caro professor, minha dica (e insistência) é que você tenha um pouco de familiaridade com o livro que está trabalhando, sendo assim, sempre que possível  vou continuar fazendo esse tipo de introdução nos meus comentários, para que você aprenda e   memorize a introdução de cada livro da Bíblia.

Os livros caracterizados poéticos, não o são pelo seu sentido fantasiosos ou irreais como alguns conhecem a poesia, mas somente na forma. Não tem métrica nem rima, mas uma rima de pensamento é expressa em paralelismo, isto é, a repetição do mesmo pensamento em forma de palavras diferentes.

O livro de Provérbios apresenta uma piedade prática. Todas as relações da vida aparecem nesse livro: os deveres para com Deus e o próximo, de pais, de filhos e de cidadãos. Os judeus comparavam Provérbios ao átrio exterior do templo, se estudarmos um pouco, verificamos que o altar das ofertas queimadas e a bacia da purificação ficavam localizados no átrio exterior. Se buscarmos compreender melhor esse livro com o coração e a mente limpos e submissos, dele receberemos o máximo.

§  Titulo: significa Mishle Shelomoh, as analogias  ou as máximas de Salomão.
§  O livro de provérbios é uma coleção de expressões curtas e concisas que contém lições morais. 
§   O propósito do livro é declarado no princípio, a saber: (1.1-7)
§   A natureza dos provérbios: Natureza eficaz: a índole está em sua inteligente concentração de uma verdade ou conselho sagaz em uma fórmula concisa e marcante, de maneira que se torne popular e mais fácil lembrar do que esquecer-se dela
§  A natureza objetiva dos Provérbios: o provérbio não argumenta, mas toma por certo. Seu propósito não é explicar um assunto, mas expressá-lo de modo enfático
§  A natureza prática dos Provérbios: trata de temas tão práticos que parece até que foram escritos recentemente.

1.1 Autores: o título geral é provavelmente ao mais notável erudito e sábio de toda a terra. Mas contém uma compilação de vários sábios judeus.

ESBOÇO DO LIVRO DOS PROVÉRBIOS (está na lição)

I. Prólogo: Propósito e Temas de Provér­bios (1.1-7)
II. Treze Discursos a Juventude sobre a sabedoria (1.8-9.18)
A) Obedece a Teus Pais e Segue Seus Conse­lhos (1.8,9)
B) Recuse Todas as Tentações dos Incrédulos (1.10-19)
C) Submeta-se à Sabedoria e ao Temor do Se­nhor (1.20-33)
D) Busque a sabedoria e Seu Discernimento e Virtude (2.1-2 2)
E)  Características e Benefícios da Verdadeira Sabedoria (3.1-35)
F)  A Sabedoria Como Tesouro da Família (4.1-13,20-27)
C) A Sabedoria e os Dois Caminhos da Vida (4.14-19)
H) A Tentação e Loucura da Impureza 5exual (5.1-14)
I) Exortação à Fidelidade Conjugai (5.1 5-23)
J) Evite Ser Fiador, Preguiçoso e Enganador (6.1  19)
K) A Loucura Inominável da Impureza Sexual a Qualquer Pretexto (6.20-7.27
L) O Convite da Sabedoria (8.1-36)
M) Contraste entre a Sabedoria e a Insensatez (9.1-18)
III.A Compilação Principal dos Provérbios de Salomão (10.1-22.16)
A) Provérbios Contrastantes sobre o Justo e o ímpio (10.1-1 5.33)
B) Provérbios de Incentivo à Vida de Retidão (16.1-22.16)
IV.Outros    Provérbios    dos    Sábios (22.17-24.34)
V. Provérbios de Salomão Registrados pelos homens de Ezequias (25.1-29.27)
A) Provérbios sobre Vários Tipos de Pessoas (25.1-26.28)
B) Provérbios sobre Vários Tipos de Procedi­mentos (27.1-29.27)
VI. Palavras Finais de Sabedoria (30.1-31.31)
A) De Agur (30.1-33)
B)De Lemuel (31.1-9)
C) Acercada Esposa sábia (31.10-31)


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO

Com a facilidade do anonimato, o pós-modernismo em alta, os valores morais sendo individualizado, as mídias (TV, internet, revistas, jornais..) incentivando cada vez mais, o número de casos extraconjugais, abandono da família e todos os tipos de agressão ao que Deus criou  e abençoou, se tornou cada dia maior. O adultério tem destruído famílias, e muitas pessoas estão brincando com esse tipo de pecado, que segundo o apóstolo Paulo devemos fugir (1Co 6.18). [1]As pesquisas mostram que apesar de 90% das pessoas casadas desaprovarem as relações extraconjugais, as estatísticas de uma pesquisa nacional indicam que 15% das mulheres e 25% dos maridos já tiveram relações sexuais extraconjugais. Esses números aumentam cerca de 20% quando casos emocionais e relações sexuais sem intercurso são incluídos. Uma outra fonte, O Mito da Monogamia, escrito por Peggy Vaughan, afirma que cerca de 60% dos maridos e 40% das esposas terão um caso em algum momento no seu casamento.

A palavra adultério que hoje é citada como normal por algumas pessoas é definida etmológicamente segundo o Strong como: μοιχευω moicheuo.
1) cometer adultério
1a) ser um adúltero
1b) cometer adultério com, ter relação ilícita com a mulher de outro
1c) da mulher: permitir adultério, ser devassa
1d) Uma expressão idiomática hebraica, a palavra é usada daqueles que, pela solicitação de uma mulher, são levados à idolatria, i.e., a comer de coisas sacrificadas a ídolos

            Ou melhor, como um acontecimento que além de ser uma agressão pessoal, é familiar, social e um pecado diante de Deus.
Estudaremos durante essa aula sobre os perigos do adultério e nossa atitude como homens e mulheres de Deus. Ainda discutiremos alguns termos e falaremos sobre a benção do sexo no casamento. Lembro ainda que cada tópico está inteiramente comentado, sem citação da lição. Boa aula

I - CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA

1. Uma dádiva divina. Apesar dos tabus rondarem muitas igrejas, outras em um lado mais extremo ao falarem sobre sexualidade, devemos retornar as sagradas escrituras e tomar conselhos como ela fala do mesmo. Se tomarmos a figura de Salomão e seus escritos, vamos perceber que a naturalidade ao tratar e aconselhar nessa área foi simples e comum, poderíamos citar, por exemplo, o livro de Cantares onde o sexo é visto como sendo extremamente prazeroso para todos os dois, e algumas formas de sentir e dar prazer (Ct 4.10). Parte de Provérbios e outros textos escritos pelo sábio falarão sobre o assunto na maior naturalidade, claro, sempre dentro do casamento, e toda a reação fora dele vai ser dado com ofensivo. Nosso maior problema ao tratar sobre sexualidade, é o preconceito e a dificuldade gerada pela cultura católica medieval em nossa cultura, por outro lado, a liberalidade que o mundo a trata, tornou-se algo banal, e na maioria das vezes vulgar, inclusive expondo o casamento monogâmico como algo antiquado que todos, deveriam de certa forma em alguma vez na vida, pensar sua sexualidade fora do casamento. Devemos reforçar nessa lição que o sexo é benção divina, mas sempre dentro do casamento. Todo e qualquer forma fora do mesmo, trará conseqüências trágicas para o individuo e sua família, por esse motivo, tratar o assunto de forma adequada sempre será bem vindo, em especial pelos textos sagrados.

2. Uma predisposição hu­mana. Um das conseqüências do pecado na vida de cada indivíduo  é a tentação do sexo fora do casamento. Importante lembrar que, antes mesmo de Salomão escrever, a Lei dada a Moisés tratava com muito rigor os casos de adultério: Lv. 20.10 O homem que adulterar com a mulher de outro, sim, aquele que adulterar com a mulher do seu próximo, certamente será morto, tanto o adúltero, como a adúltera. Apesar do alerta parecer apenas a um “filho ou discípulo”, vale ressaltar que todos estão sobre esse alerta de rejeitar qualquer oferta fora do casamento, por ser tratar de um pecado diante de Deus, mas um “crime” contra sua própria família. Lembrando ainda sobre sua predisposição, o homem é atraído pelo que vê  segundo endocrinologista Alfredo Halpern (Programa Bem estar na rede globo [2]).


Além de buscarem características diferentes no sexo oposto, homens e mulheres também se sentem atraídos por diferentes fatores – os homens são mais visuais e se atraem mais por imagens e aparências, enquanto as mulheres gostam mais de sons e, por isso, se atraem por um bom papo, como explicaram o endocrinologista Alfredo Halpern e o neurocirurgião Fernando Gomes Pinto. Se apaixonados, tanto homens como mulheres têm uma substância liberada no cérebro chamada dopamina, um hormônio que ativa o “centro de prazer” e traz a mesma sensação de comer um chocolate, por exemplo.



II-AS CAUSAS DA INFIDELIDADE

1. Concupiscência.  Concupiscência quer dizer: anseio, anelo, desejo pelo que é proibido.  Tratando do homem percebemos que é moralmente livre, mas desejoso pelo pecado, por isso deve fugir de toda a aparência do mal e ele pode fazer isso. A advertência séria feita pelo sábio é dirigida ao homem e não ao diabo, apesar de o mesmo ter certa parcela na tentação, pois em virtude de sua livre agência poderá resistir a esse pecado. Todos os homens estão sujeitos a tentação, cair é responsabilidade do mesmo, mas ceder não pode acontecer. Tiago 1.13 Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: "Estou sendo tentado por Deus". Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. 14 Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido. 15 Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte. 16 Meus amados irmãos, não se deixem enganar.


2. Carências. Outra grande causa da infidelidade é a carência que a humanidade sofre. Por mais forte que o homem se mostre em meio à provação  do dia a dia, esse mesmo tem suas limitações, fruto de uma herança pecaminosa, e não devem subestimar seus desejos. Toda carência, desejos de afetos e carinhos devem ser satisfeitos com seu próprio cônjuge. Não podemos negar nossas limitações, o texto colocado pelo comentarista é salutar, vamos ler na versão da Bíblia Viva: Pv 5.15 Beba água do seu próprio poço, meu filho - seja fiel e leal para com sua esposa! 16 Qual o valor de ter filhos com mulheres sem honra, mulheres de rua? 17 Para que ter filhos que não serão seus e viverão com pessoas que você nem ao menos conhece? 18 Use bem essa bênção que você recebeu, a capacidade sexual. Aproveite o prazer que ela pode lhe dar através do amor de sua esposa.
  


III - AS CONSEQÜÊNCIAS DA INFIDELIDADE

1. Perda da comunhão fa­miliar. A perda da comunhão familiar é um sentimento amargo que a infidelidade de quem cometeu o permite sentir. O remorso, a dúvida, o sentimento de desconfiança gerado pelo mesmo leva cada vez mais a uma separação dos seus familiares. A desonra da família é uma desonra pessoal, a mesma deve ser encarada como uma afronta ao próprio corpo, visto que somos considerados por Deus, pela aliança feita no casamento que gerou uma só carne.

2. Perda da comunhão com Deus.  A quebra da aliança matrimonial é uma quebra de aliança divina, e ao se afastar cada vez mais do nosso cônjuge, acabamos nos afastando do próprio Deus.  Se pensarmos nas dificuldades geradas pela traição familiar, pensamos na gravidade gerada pela perca da comunhão divina, onde a direção para nossa vida pessoal e mesma familiar é desorientada. Toda a comunhão com Deus é desfeita se permanecermos no pecado, a infidelidade conjugal pode ser perdoada, mas deve ser confessada e perdoada pelo parceiro traído (devemos procurar ajuda com o pastor local). Tiago 1.15 Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte.


IV - CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE

1. Sexo com intimidade. Boa parte dos casamentos acabam caindo na famosa rotina e não conseguem resistir à preguiça e ingratidão que muitas vezes surgem. É preciso retornar alguns passos na vida e “ressuscitar” algumas praticas antigas, infelizmente a pressão do dia a dia, filhos, resultados no trabalho, busca por uma vida “confortável”  tem distanciados cada dia mais os casais. A rotina do dia a dia não pode afetar o casamento, e se afetar deve ser detectado e tratado o problema. Sempre um dos cônjuges irá perceber, e o mesmo deverá urgentemente tratar com o seu parceiro, o conselho que fica registrado é: procure tratar logo a perca da intimidade. As tentações na área sexual é um dos pecados mais comuns na história da humanidade e devemos lembrar que somos homens como todos, sujeitos a tentação e não podemos brincar com a mesma. O número de adultério tem crescido assustadoramente e não devemos brincar com isso, se está faltando intimidade? Procuramos o mais rápido possível resolver o problema, para que tenhamos uma vida sossegada e tranqüila ao lado da preciosidade que temos: nossa família.  Nunca devemos esquecer que, antes de se casar, havia um investimento pesado no tempo com sua “namorada”, trocavam mensagens e conversavam freqüentemente ao telefone. Faziam elogios um ao outro, compravam presentes, davam abraços e compartilhavam alegrias e provações diárias. Nada pode mudar, devemos manter as coisas como iniciou.
A in­timidade sexual (ou a falta dela) é um dos fatores que influenciam a vida conjugai. Há casais na igreja que tem relações sexuais com relativa freqüência, mas sem intimidade! Há sexo na relação, mas não há amor nem intimidade! Observe o conselho de Salomão: "Seja bendito o teu ma­nancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, como cerva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente. E por que, filho meu, andarias atraído pela estranha e abraçarias o seio da estrangeira?" (Pv 5.18-20).

Há maridos que não demons­tram o mínimo afeto à esposa e o oposto também é verdadeiro. Mas Deus criou o sexo para ser desfruta­do com afeto, amor e intimidade. Do contrário, o relacionamento sexual não atenderá aos propósitos divinos e nem às expectativas do cônjuge.

2. Apego à Palavra de Deus e à disciplina.  O conhecimento jamais deve ser desprezado, em nenhuma época. Infelizmente por parecer mais conveniente, muitos buscam uma espiritualidade apenas em orações, consagrações, montes e outras formas mais, agindo apenas dessa forma, acabam desprezando a preciosidade da palavra de Deus. Não podemos cair numa fé relativa e achar que podemos nos realizar apenas com um lado, devemos crescer no conhecimento do nosso Senhor, aproximando cada vez mais do autor das escrituras. Para isso retornamos ao primeiro capitulo de Provérbios 1. 1 Estes são os provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel. 2 Eles ajudarão a experimentar a sabedoria e a disciplina; a compreender as palavras que dão entendimento;3 a viver com disciplina e sensatez, fazendo o que é justo, direito e correto;


CONCLUSÃO (está na lição)

A fidelidade conjugal é o que Deus idealizou aos seus filhos. Sabe­mos que a tentação é uma realidade, que vem acompanhada da natureza adâmica que herdamos, e ambas pressionam-nos a desprezar o santo ideal da fidelidade. Todavia, o Senhor deixou-nos a sua Palavra com dezenas de conselhos, a fim de prevenir-nos quanto ao abismo chamado adultério



AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I (está na lição)

"Sexo promove comunhão”

A Bíblia afirma que ser dois é melhor do que ser um, e que onde estiverem dois ou três reunidos, Deus ali estaria (Ec 4.9-12; Mt 18.20). E em 1 Pedro lemos que quando um casal precisa coabitar (verbo que significa relacionar-se sexualmente) com entendimento para que as suas orações sejam respondidas. Ora, isto significa que sexo tem a ver com vida espiritual, e que o casal, sendo dois, têm a possibilidade de serem mais fortes quando unidos, além da promessa da presença de Deus com eles no cotidiano da vida e na oração conjunta.
Não tenho medo de afirmar que muitos casais estão com problemas pessoais, financeiros, profissionais, de saúde, e até ministeriais, porque não estão se entendendo na vida sexual. Por mais que orem suas orações estão impedidas [...]. Ou­tros há que até se acertam na cama, mas vivem às turras e perdem a bênção de Deus pois se magoam mutuamente. Sem falar em casais que não oram juntos, que não fa­zem cultos domésticos, e que não dividem o sacerdócio do lar. “Estes perdem a chance de serem dois, e de vivenciarem uma vida conjugal, profissional, financeira, familiar, ministerial e sexual prazerosa e sadia” (CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos & Amados: Os Três Pilares do Casa­mento, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 12005, p.241)


FUGIRÁS DA TENTAÇÃO — ON LINE E DE UTRAS FORMAS (está na lição)
CORRA DA TENTAÇÃO
O Antigo Testamento não é o único que trata do assunto 'fugir da tentação sexual'. Em sua primeira carta aos coríntios, Paulo chama nossos corpos de templos do Espírito Santo. Qualquer outro pecado, ele diz, cometemos contra Deus, mas a imoralidade sexual é um pecado tanto contra Deus quanto contra nossos próprios corpos. O povo de Corinto conhecia bem a imoralidade sexual; muitos juntavam-se a ela em vez de fugir dsla. Mas Paulo os instruiu a fugir (1 Co 16.18).
O apóstolo repetiu essa ordem ao jovem pastor chamado Timóteo. Como a maioria dos jovens, Timóteo lutava com os desejos. Então Paulo instruiu a seu jovem amigo a'fugir das paixões da mocidade' (2 Tm 2.22). Essa instrução reporta-se não apenas a maridos e esposas, mas também àqueles que estão para se casar. A Bíblia ensina que nossos corpos são presentes reservados para nossos futuros cônjuges. Que presente de casamento maravilhoso para se trazer ao seu próprio casamento!
A Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, nunca nos encoraja a tentar enfrentar a tentação sexual. Mas insiste em que saiamos completamente do caminho dela.
TRATE A TENTAÇÃO SEXUAL COMO UMA DOENÇA MORTAL (está na lição)

Imagine que você tenha ouvido a respeito de um surto de uma doença mortal em uma área remota. Apenas profissionais médicos treinados ou­saram viajar até a área onde houve o surto, e você ficou sabendo que se contrair a doença provavelmente morrerá. Você também sabe que apenas aqueles que viajam para o local da epidemia estão vulneráveis à doença.
Seria um ato de bravura ou de plena estupidez viajar até a área afetada apenas para provar quão 'resistente' à bactéria mortal você é? Nenhuma pessoa em sã consciência se poria em tamanho perigo sem uma boa razão. Mas é exatamente isso que muitos cristãos fazem em relação à tentação sexual. Antes e depois do casamento, dedicam-se a ela, flertam com ela e entretêm-se com ela — acreditando que no último instante serão capazes de pisar nos freios e evitar a colisão.
Isso não funciona desse jeito. Deus nos conhece. Ele nos criou, então sabe o quanto a tentação sexual pode arrastar seus filhos. É por isso que Ele nos instrui a fugir. “Se tratássemos a tentação sexual como uma doença mortal e altamente contagiosa, entenderíamos melhor e obedeceríamos à admoestação da Bíblia a fugir” (YOUNG, ED. Os Dez Mandamentos do Casamento, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 123-24).


obs. Se copiar o texto para outro blog, cite a fonte por favor.


BIBLIOGRAFIA  

1.       GEISLER, Norman e William Nix: Introdução Bíblica, (São Paulo: Editora Vida, 1997).
2.       VAUX, Roland. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Teológica/Paulus, 2003.
3.       DILLARD, R. e LONGMAN III, T. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2006.
4.     LASOR, W., HUBBARD, D. e BUSH F. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova.



[1] Pesquisado em: <http://www.allaboutlifechallenges.org/portuguese/infidelidade-no-casamento.htm#sthash.jWoIAlRk.dpuf>

[2]Pesquisado em: <http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/06/mulheres-se-sentem-mais-atraidas-pelo-papo-e-homens-pela-aparencia.html>

0 comentários:

Postar um comentário

  • RSS
  • Facebook
  • Twitter
  • Youtube